Em 2025, a Mostra homenageia a atriz Bruna Linzmeyer, um dos nomes mais representativos de sua geração. Com uma carreira marcada pela coragem e versatilidade, Bruna transita entre o cinema independente e produções televisivas de grande alcance. Nascida em Santa Catarina, começou sua trajetória artística aos 16 anos, quando se mudou para São Paulo para estudar teatro. Estreou na televisão em 2010, na série “Afinal, o que Querem as Mulheres?”, de Luiz Fernando Carvalho, e acumula papéis marcantes em novelas como “Gabriela” (2012), “Amor à Vida” (2013) e “Pantanal” (2022).
No cinema, Bruna tem uma filmografia significativa, com filmes como “Medusa” (2023), de Anita Rocha da Silveira, e “Cidade; Campo” (2024), de Juliana Rojas. Para além dos longas, a sua filmografia chama a atenção por uma substantiva presença de filmes de curta-metragem, coisa rara para uma atriz já consagrada. Ela atuou em “Alfazema”, de Sabrina Fidalgo (2019), “Uma Paciência Selvagem me Trouxe Até Aqui”, de Eri Sarmet (2021, melhor curta da Mostra Foco da 25ª Mostra de Cinema de Tiradentes) e “Se Eu Tô aqui é Por Mistério”, de Clari Ribeiro (2024, selecionado para a Mostra na 27ª Mostra de Cinema de Tiradentes).
A homenagem a Bruna Linzmeyer celebra não apenas sua trajetória como atriz, mas também o engajamento com um cinema inventivo, poético e provocador. “Ela não só é uma atriz talentosa, mas uma mulher de seu tempo, que se vincula às lutas e à criação de uma arte do prazer e da rebeldia”, diz Francis Vogner dos Reis. “Artista de coragem e escolhas assertivas, Bruna soma carisma rebelde, uma fotogenia rara e um talento mutante a cada projeto que faz”.
Além da presença de Bruna Linzmeyer, a Mostra vai promover um recorte de títulos com a atriz para ser exibido ao longo do evento em formato presencial e na plataforma online. Dentre os títulos, estão: “O Vento Frio que a Chuva Traz”, Neville d’Almeida; “Baby” (2024), Marcelo Caetano; “Uma Paciência Selvagem me Trouxe até Aqui” (2021), Eri Sarmet; “Se Eu to Aqui é por Mistério” (2024), Clari Ribeiro; e “Alfazema” (2019), Sabrina Fidalgo.
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